5 de julho de 2011

Eu nunca fui, nem hoje nem em criança de pedir coisas no dia de Natal,
Então expliquem-me porque me perguntam diariamente do que preciso?
Eu não preciso de caixas embrulhadas, de dinheiro, pena e coisas vazias.
Só preciso de uma hipótese para encontrar dias melhores,
Talvez felicidade, esperança e paz seja o que eu precise.
Porque nada nos faz sorrir quando temos o que queremos em vez do que precisamos
ou nos sentimos cansados mas não conseguimos dormir,
Nada pode substituir a dor de tentar o nosso melhor e nada alcançarmos.
Existira pior do que perder algo que não pode ser substituído?
E agora sinto-me em tempos perdidos.
Perguntem-me o que tenho, o que trago!
Apenas batidas de coração por ser o único que não posso evitar.
Minha pulsação esta sombria de mais para eu me importar,
Retiro todos os segredos das minhas entranhas,
Deixem-me com os meus pecados, pois não mereço importância.
Quero desaparecer com a minha forma cruel de lidar com as coisas,
Quero deixar esta terra que me sufoca com o seu ar quente.
Poupem palavras, não irei ouvir,
Poupem gestos, não irei sentir,
Poupem planos, não irei cair...

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