11 de julho de 2011


Quem sou eu dona de atitudes tão pouco incompreendidas pela sociedade?
Eu própria irei responder, pois mais ninguém o pode fazer.

Para começar e terminar existe o tema de me "afastar" das pessoas, que dizem amar-me não é que duvide mas não posso evitar.
A verdade é que gosto de ter o meu espaço, de não ser incomodada durante longos períodos de tempo, de estar sozinha mesmo que seja para pensar em nada.
E mesmo nesses momentos sinto solidão pois a verdade é que adoro o barulho, o riso, a voz de todas as pessoas que me adoram e em que o sentimento é reciproco. Adoro estar rodeada por muitas pessoas, adoro o sabor de alegria quando estou numa esplanada por longas horas a conversar com alguém.
Mas a razão mais profunda e que muita gente não percebe, nem mesmo eu por vezes mas acontece que gosto de o fazer, de parar um pouco. Não o faço para me darem atenção, seria cobarde vindo de uma pessoa que de uma forma razoável tem bons amigos que se preocupam.
Há também o facto de me afastar de pessoas que me amam, e que poucos dos casos também as adorei, poucos amei. Mas gostei e afastei-me pela simples razão de não querer sofrer, nunca deixarei que isso aconteça comigo, novamente.
E hoje isso mudou um pouco, a verdade é que nem tento e só a palavra AMOR faz-me nem querer saber.
Arranjar alguém, uma relação estável quem sabe um dia, sou bastante nova para me preocupar, e a verdade é que sinto que não preciso disso nem de relações estáveis nem de relações de meia hora. Sinto que o melhor é ser imune a essa doença AMOR.
Talvez esteja errada, mas que porra de ser humano não gosta de amar? De ser amado?
Sim, estou certamente errada.
Um dia irei a tempo de encontrar alguém...acho.

E se o arrependimento matasse em relação a certas coisas estaria oferecendo saúde, mas para outras o meu cadáver não poderia mais sangrar.

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