Começo a ficar cansada desta forma furtiva que tenho de fugir aos
meus medos. Por mais que prometa a mim mesma seguir o que acredito, o que sinto, o que me faz feliz, no momento da questão escolho sempre o lado errado ou então adio a escolha ate não ter mais direito de o fazer e a verdade é que sei que não esta certo e nem mesmo isso me faz mudar de ideia. Não sou uma heroína, o mais certo é não me salvar. Agora olho para trás e observo o que me resta, não quero um mundo a meus pés apenas desejo ter todas as pequenas coisas que me fizeram bem e nunca me enlouqueceram. Afastei-me da realidade, e de tudo e todos que nela vivem, sem nunca esquecer as pequenas coisas. Foge o tempo em que parava para sentir o vento, nele vai o carinho que sentia pelos pormenores de coisas banais. Vou atirando mentiras para mim própria acabando por ter como única opção fugir de mim mesma para não me prender nesta ficção. Embora tremula eu continuo a amar o que sempre amei, mas de forma diferente. Não existem situações difíceis, não quando nos habituamos a elas. Por vezes as conversas dão cabo das emoções, e um simples relato de acontecimentos passados fazem os meus erros e devaneios lavar o meu rosto. As marcas da minha sujidade permanecem incolor, se fosse feliz seria amarelo e vermelho, azul e verde, lilás e laranja. Seria o impossível, o inexistente. Exclusivamente para salientar que se sentisse vida para além do meu respirar e bombear de coração eu daria tudo e receberia nada.
meus medos. Por mais que prometa a mim mesma seguir o que acredito, o que sinto, o que me faz feliz, no momento da questão escolho sempre o lado errado ou então adio a escolha ate não ter mais direito de o fazer e a verdade é que sei que não esta certo e nem mesmo isso me faz mudar de ideia. Não sou uma heroína, o mais certo é não me salvar. Agora olho para trás e observo o que me resta, não quero um mundo a meus pés apenas desejo ter todas as pequenas coisas que me fizeram bem e nunca me enlouqueceram. Afastei-me da realidade, e de tudo e todos que nela vivem, sem nunca esquecer as pequenas coisas. Foge o tempo em que parava para sentir o vento, nele vai o carinho que sentia pelos pormenores de coisas banais. Vou atirando mentiras para mim própria acabando por ter como única opção fugir de mim mesma para não me prender nesta ficção. Embora tremula eu continuo a amar o que sempre amei, mas de forma diferente. Não existem situações difíceis, não quando nos habituamos a elas. Por vezes as conversas dão cabo das emoções, e um simples relato de acontecimentos passados fazem os meus erros e devaneios lavar o meu rosto. As marcas da minha sujidade permanecem incolor, se fosse feliz seria amarelo e vermelho, azul e verde, lilás e laranja. Seria o impossível, o inexistente. Exclusivamente para salientar que se sentisse vida para além do meu respirar e bombear de coração eu daria tudo e receberia nada.
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